terça-feira, 25 de maio de 2010

haikai - definições tateantes - couchoud



"Um haikai não pode ser comparado nem a um dístico [estrofe de dois versos] grego ou latino, nem a um quarteto [estrofe de quatro versos] francês. Não é tampouco um 'pensamento', nem um 'dito espirituoso', nem um provérbio, nem um epigrama [composição poética breve] no sentido moderno, nem um epigrama no sentido antigo, isto é, uma inscrição, mas sim, um simples quadro em três pinceladas, uma vinheta, um esboço, às vezes uma mera sugestão (une simple touche), uma impressão."
Paul-Louis Couchoud (1879-1959). Le Haïkaï. Les Épigrammes lyriques du Japon, 1906.

Filósofo e erudito francês, Couchoud visitou o Japão entre setembro de 1903 e maio de 1904, tornando-se um importante divulgador do haikai no Ocidente.

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